Ai gente. Mudou tudo. Não é mais o "Pampulha". Agora é jornal de banca, que se paga pra ter. Assim, muito mais cheio de status, né? Vou nem contar o esquema todo porque senão diminui meu mérito.
Agora eu vou escrever pro Italia Sera, e todo domingo vai ter um encarte de Tor Vergata dentro com 4 páginas inteiras, standart, feita pelos alunos. E eu sou um deles. Sucesso, né não?
Agora vamo ver se eles aceitam meu articolo. A pauta já acataram.
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Sabe que aqui é muito normal galera pedindo dinheiro na rua e metrô. Entram no metrô com o filho, ou com o pé pendurado, ou torto e sai falando com uma voz sofrida: sonooo poooveeerrooo. Mi aiutti a comprare il laaaaatte! O cara do pé pendurado tem cara de malandro, o torto tem cara de velho safado e a mulher é jovem e saudável e tem que tomar vergonha na cara e arrumar um emprego. Tenho dó desses pedinte primeiro mundo não. Pior ainda é os que insistem em fazer uma gracinha pra ganhar trocados.
Não me venham tocar sax, tambor, violão e etc. Muito menos ainda NÃO ME VENHA CANTAR TITANIC numa língua desconhecida. De primeira achei que era português. Depois pensei, lógico que é italiano. Ni qui veio uma frase que sembrava inglês e acho que era indiano, pois a indiana é sem noção e acabou com o meu sossego no metrô com aquela voz de doer. Será porque que ninguém deu nenhuma moeda?? Juro. NENHUMA.
Quem desse seria linchado do metrô, eu acho.
No mais, amassei um pão de queijo de búfalae fui prender um aperitivo no POMPI e um jantar na Tuscolana pra encerrar a noite. Claro, eu não tenho dinheiro pra isso. Mas tem gente que tem. Tem gente muito rica entre os Erasmus, por sinal. Queria eu estar assim...
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