FUI!!

Ainda saí desesperada pra comprar mais coisas, incluindo encomendas de mamãe, presente do papai e coisas que não tinha conseguido comprar ainda. Fora os dois 'ainda' na mesma frase, é bem estranho falar com os vendedores: não sei ainda, é um presente para la mama, ‘não tenho certeza se ela gosta’, ou ‘não adiantaria experimentar’. Ai eles falam: mas ela pode vir trocar. Eu digo: não, eu estou indo embora. Hoje. Pro Brasil.

E tô mesmo, gente! Não chego hoje nem amanhã, sabe. Mas chego dia 20, meia noite. Primeiros minutos do dia 20. Mas antes dessa lonjura toda, rolou um almoço de despedida! Um almoço chinês da hora, 9 euros coma o que quiser, quantas vezes quiser até morrer. E não era self-service não. Você PEDIA. Você via o cardápio, fazia quantos pedidos quisesse e só pagava 9 euros.

OOOOI MAFIAAAA, cê tá boa? 

A parte triste é que as coisas não tinham muita identificação. Andei pedindo uns treco muito esquisitos pro meu gosto, literalmente pro meu gosto.

Beijo Mari! Adorei te ver de novo! Beijos Lorena, a gente se vê em BH. Beijos Augusto, obrigada pela hospitalidade, até daqui uns dias em BH, quando nossas vidas voltarão ao normal.

Embalei as malas de verde limão pra dessa vez chegarem inteiras, sem roubos, sem problemas. Dessa vez eu estava mais tranqüila como fato de ir embora. Confiante na vida e tal (oi). Acho que eu consegui vingar Roma. Comi bem , comprei bem , foi demais e foi Roma. Esperem a próxima, que eu já estou ansiosa pela puntata 3! 

S2

FIM²

Mama, I'm coming Rome...

A parte mais legal de viajar, saindo e chegando de Roma pelo Ciampino - além de ser mil vezes mais barato, claro - é ver a aterrissagem. Ciampino é o aeroporto menorzinho, dentro da cidade, como se fosse o Aeroporto da Pampulha. O internacional é tipo BH – Confins. Chegar de dia no Ciampino é demais. Ele passa pelo centro. Sobrevoa tudo. Parte por parte. E acho que de propósito. Vale demais o preço da passagem.  Ainda mais que eu tive um narrador, sentado ao meu lado. “San Pietro... Tevere... Colosseo... Vittorio Emanuelle... Repubblica...”. Eu virei uma turista tão chinfrinha, que nem tiro foto mais... Ai, que ódio do meu desleixo...

Gente, voltei pra Roma! Pareceu uma semana longe, já estava com saudade do Augusto, quero passear, quero comprar, quero ver tudo, quero rooooooooooooooooonczzzzzzzzzzzzzz.


Top 5 melhores pratos que comi em Roma em 2012

5 -  Risoto de Gorgonzzola e Nozes, no risttorante Pasquino, perto do Pasquino, atrás da Piazza Navona.Nos atenderam meio freakamente, pois já estava fechando, mas foi delícia!

4- Pizza de um euro do Ikea. O preço ajudaa fazer o treco ser melhor do que realmente é, eu sei. Mas é explosão de amor essa pizza. Junto com ela entra aqui as pizzas a taglio, de todas as pizzeria a taglio. De abobrinha e beringela são as melhores, só perdem pra tradicional Margheritta. Sério. Vou abrir uma pizzeria a taglio em BH. SE PREPAAAAAARRREEEMMM!!

3 -Spaghetti ai funghi, no restaurante perto da Termini, quase de frente pra onde eu morava. Passava lá todo santo dia e nunca imaginei que um dia fosse comer alí. Achei demais.

2 - Canelloni al basilico, no Café Pasquino, perto do Pasquino, atrás da Piazza Navona. Apesar de pouco, é delícia demais. Viva a italia e suas massas.

1- O spaghetti SPQR, no Archetto. Aquele com mais de 100 tipos de macarrão e que eu tirei foto pra tentar fazer em casa. Esse foi de sofrer quando acabou o prato. De sofrer...

Dois chefes em Madrid

Hoje choveu tanto, mas tanto, que descolou a sola da minha botinha por completo. Eu mó me gabei de achar a botinha do jeito que eu queria, sofro por ela, e ela já foi pro saco. Acontece.
Junto com a chuva estava eu, fazendo meu turismo rotineiro de pessoas turistas fora de seu país. (OI??) Claro que isso tem um sentido. Você tá fora do seu país você tem um roteiro pesado a seguir. Passar por todos os pontos turísticos do mapa, todos os museus e etc. O problema é que estava tudo fechado. A cadetral locona? Fechada toda segunda feira, ou seja, hoje. O Palácio Real? Fechado para evento cívico. Cabô, era isso que tinha pra ver. A outra coisa era o museu Reina Sofia, esse estava aberto e eu vi GUERNICA! Gente, é demais! Nos livros de história dá pra ter uma noção mínima do que se trata. Você chega lá, depois de Man Rays, mais Picassos, Dalis, e outros modernos, e chega uma sala com um painel ENORME. Guernica é ENORME. É demais. É muito demais. Até posso dizer que é DA HORA!!


Mas até lá, na Guernica, passei por muita coisa. Além da chuva, muito frio, muita chuva, almoçamos na casa da Vanessa, demos uns giros no Palácio de Cristal dentro do parque esperando a chuva, comi umas croquetas delícia pra esperar a chuva, fui na estação Atocha, a do atentado de 2005, tomei um café da manhça típico madrilenho (outro) na casa do Javi (torrada, azeite, tomates e café), e foi tudo demais. Depois de Guernica encontramos o Carlos, demos mais voltas turísticas, tipo pela Biblioteca e arredores, comemos umas tortillas e fomos encontrar meus chefes. Carlos Magno e Cláudio Dia. 
O Carlos Magno é professor do departamento de Comunicação da UFMG. Trabalhei com ele no programa de rádio, o Do Babado. Esse ano o programa acabou. Durou até dezembro de 2011. O Cláudio é ator na Cia. Luna Lunera, onde trabalho ainda. Eles são um casal e moram em Madrid por enquanto. Carlos Magno está fazendo pós-doutorado, e Cláudio veio junto. Eles são demais. Dois litros de sangria, papo doidera em três línguas diferentes com toda a turma (oi, nem lembro o que falamos? e eu nem falo espanhol) e aí que já era tarde e nos demos contas de que ACABOU!
Assim, viajo amanha de madrugada. Foram ótimos 3 dias com os best madrilenhos. Demoraram 2 anos para eu pode reve-los, sabe-se lá quanto demorará pra re-reve-los. Eu adoraria re-reve-los. 
Fomos miguxar na praça que tem coisas egípcias e fim. Agora volto pra Roma, dou adeus também pra Roma e espero a próxima viagem do amor...

Turismo Madrilenho

Depois da noite pesada de amor, felicidade, espanholidades e álcool, acordei bem tarde e fui dar uma volta. Fui girar. Dar um passeio sozinha. Peguei um mapinha chic 10 pra ver algo turístico. Mas a verdade mesmo é que eu estava interessada nas Rebajas, cioè, a liquidação da Espanha. Tudo bem que eu não ia poder comprar nada, se a mochila crescer um pouquinho que seja, não passa na caixa da Ryanair. Mas olhar não mata e anéis, cd's, maquiagem e essas coisas não dão volume. Hihihi. 
Dei meu jeito, fiz minhas compras e fui parar num museu. Um tal de Thyssen-Bornemisza.  Esse eu paguei pra entrar e estava morrendo de andar já na primeira sala. O bixo é enorme!! Mas eis que entro numa sala e dou de cara com um Bernini e um Bocaccio, assim, fácil. Eu não sou aquelas pedantes da arte, não mesmo. Mas sérios, esses dois são de fuder qualquer um. Eles são demais, não tem como! Totally worth it. Além desses fodão aê lá tem de tudo. Pollock, Mondrian, Monet, Van Gogh, Picasso, e mil coisas mais, para todos os gostos...  RONC

Depois do passeio só, liguei pra Van (beijos, Van), e encontrei com ela em outro Museu. Esse era grátis, o Museo del Prado. Os museus lá fazem um revezamento muito interessante. Esse, por exemplo, é grátis aos domingos a tarde. Tem um outro que é grátis nas segundas pela manhã e por aí vai... Nesse Del Prado tinha mais milhões de pinturas, mais milhões de coisas. Morri milhões de vezes de dor no pé mas achei demais ver coisas assim. Pô, é museu, é arte, é de graça. Então é demais. 

Saimos de lá e fomos comer. Ela me levou num lugar super bacana de comer Montaditos. Uns sanduichinhos minis delícia que acompanham o maior chop do mundo, que custa apenas UM EURO. Roma, toma essa! Falamos sobre a vida, o universo e tudo o mais e sobre a Marta, a nossa miguxa de intercâmbio que, misteriosamente, SUMIU E SE EXCLUIU da galera quando voltou pra Madrid. Ninguém nunca mais viu ela, ninguém nunca mais soube. QUE DOIDERA! E eu mó mandei mensagem pra ela, pra gente encontrar aqui em Madrid, mas ela nem quis saber de mim também não...

Depois ligamos pra Javi, Javier BFF mais bff de Roma em Madrid (mentira, é BFF igual Carlos e igual Vanessa), e ele foi encontrar a gente em uma estação de trem. Ele ia levar a gente para comer e depois ia me levar pra casa, eu ia ficar lá nas próximas noites. =D Yeee! Fomos num lugar muito trash, que na verdade é um lugar mega tradicional. Tudo de muita madeira, muita cara de touro na parede, muita foto de toureiro. Acho paia, mas é amor que me levou até lá, então eu sobrevivi. Comemos uma paella, umas empanadas, umas batatas delícia com um molho tradicional de alho e azeite e fim. Capotei numa cama quentinha, super família na região metropolitana de Madrid (Getafe). Até amanhã, mundo.

 

É miguxagem, é amor!

ESPANHA!!!

Um parêntesis em Roma

Opa, Madrid. Bom dia. Vou abrir uma exceção e contar de você no blog de Roma? Não.

Opa, vou sim! Afinal, esse menino gracinha, que conheci em Roma, foi me buscar no Aeroporto e me levou pra conhecer toda Madrid. Incluindo um café da manhã tradicional, Chocolate Churros.  Ele é o Carlos, meu bff de intercâmbio. Que demais rever uma pessoa depois de 2 anos, sendo que as duas partes achava que isso não aconteceria nesta vida de novo. Ele tá gracinha, ai, foi muito amor! Que miguxa que eu me saio nessas horas. Olha que raro!!

Continuando nos passeios, ele me levou prum almoço meio doido, SUPER tradicional. O mais legal é que eu não consigo abrir a boca pra falar um A nessa cidade. Como que pode ser tão perto e mudar tanto, meu deus. Essa Europa é mesmo uma louca. 

Chocolate Churros, delicinha do inverno madrilenho!

Demos um as voltas no parque demais, conversamos da vida, das coisas, do universo e tudo o mais. Vi fontes, monumentos, gente loca correndo no frio sem roupa de frio, e me arrumei um lugar pra dormir, um hostal, no centrão, perto do bairro das bixa e na rua paralela à rua das putanas. 

 Eu ainda não entendi a lógica da cidade, não captei a sua grandeza e tals. Espero conseguir com 3 dias. Sei que uma das avenidas principais é a GrandVia, e ela fica no centro e perto de tudo e é referência. 

Tirei uma soneca boa no final da tarde pra agüentar o tranco do fim do dia. FESTA! Yey! O Carlos foi lá me buscar pra me levar pra encontrar uma galerinha chic 10 na rua e fazer algo típico do fim de semana de espanhóis madrilenhos: UM BOTELLON NA RUA! É tipo um esquenta, a gente fazia isso em Roma, mas não sabia que era algo institucionalizado, sabe?

Na verdade, é até proibido. Mas as pessoas vão pra lugares específicos para fazer o botellon. O problema é o frio. Ficamos até 4 da manhã na rua, no frio, bebendo de forma profissional. Profissional porque o povo empolga e leva tudo, de gelo a copos específicos pra bebida, e etc, etc, etc... Tem de tudo e são  muitos grupos fazendo a mesma coisa. É bem da hora!! A Vanessa, bff de Roma, que também mora aqui, foi também. Uma fofa. Ela levou calimocho pra gente! (aquele negócio, não sei se vocês lembram, de 50% vinho barato + 50% coca cola). MEU DEUS, EU SOU MUITO MIGUXA!

Depois de muita bebida resolvemos entrar num inferninho qualquer. Quando entramos, QUE SURPRESA!! Jorge estava lá! Foi miguxagem em dose tripla agora. Tripla, e não quadrupla, porque a essa hora a Vanessa já tinha ido embora. Ficou eu, Carlos e Jorge miguxando em Madrid. Que demais...!

BestFriendsForever!! Nhooo!!

Consumidora ou Consumista?

Comprar, comprar, comprar. Amo essa vida de comprar. Amanhã vou pra Madrid de madrugada, então me imagina arrumando malas, guardando as tralhas compradas já nas malas de ir embora pro Brasil e enfiando coisas numa malinha micro cabine de Ryanair pra Espanha. Requer habilidade e preparo físico pra tudo isso. Juro.

 

TOP 5 minhas compras - categoria: lojas

5 - ZARA - Entrei em todas diversas vezes, mas confesso que nem comprei tanto. Uma blusa pra mim e uma jaqueta pro Augusto, de aniversário. Eu pretendia comprar mais, mas os preços e a coleção mesmo não ajudou... Fodaz bem fodaz mal, amo ZARA.

4 - IKEA- A Etna verdadeira, porque é maior, e mais barata e é mais amor. Amo esse lugar. ele tem pizza, tem felicidade, tem brócolis de pelúcia, tem tudo. Eu amo entrar nesse lugar, nem que seja pra não comprar. Nesse caso, sofrer é inevitável...

3 - Sephora - Loja de maquiagens  multimarca (e da própria marca) e perfumes e cosméticos em geral. Eu amo a Sephora. Tem uma na Termini, a que eu mais entrei, e diversas espalhadas pelo mundo afora. Se eu não me engano, é uma marca canadense. E aí tem a promoção de Prezzi da Urlo, que tudo fica mais barato. Comprei blushs, rímeis - incluindo um dourado!!, sombras, e bla bla bla bla. Era parada obrigatória. Acho que o Augusto nunca mais vai entrar em uma Sephora...

2 - Kiko - É maquiagem. Make Up Milano. A cada passada na porta, seja na Via De Corso, na Via Nazionalle, no Shopping Porta di Roma ou no Cinecittà Due (o shopping), eu entrei, gastei horas escolhendo, e sempre levei algumas coisas. A Kiko é linda, além de tudo. E dá vontade de comprar a loja toda. Entrava pra comprar um batom e saía com a sacolinha cheia de tralha.

1- H&M - Uma C&A mais fina, digna, bonita e barata. Acho que fui em simplesmente TODAS as H&M de Roma. Cada hora pra ver se tinha algo diferente. E tinha. E de cada uma carreguei uma sacola, pelo menos, a cada visita. O maior montante, em volume e em dinheiro, definitivamente foi H&M.

Parabéns, Augusto!! (2)

O dia verdadeiro do aniversário do menino aqui. O Augusto.

Eu dormi na varanda porque já tinha sol pois já era de manhã, e tava quentinho. E era lá onde minha cama estava. Tiveram que botar ela pra fora pra Proprietária mostrar o apartemento pra um candidato a alugá-lo. Ela acha que sem o sofá-cama, o quarto parece maior. Parece, mas eu curtiria mais o sofá do que o não sofa. Ma vabbé...

Recuperamos o dinheiro de Luiza (viu, Lu! Nós bebemos ele mas pegamos de volta!) e fomos comer gostoso, como ela presenteou.

Eu estou comendo muito gostoso nessa Itália. Que delicia meu Jesus. Canellonis, pastas, pizzas, gelatos...   Não conhecia a cozinha italiana da Itália de fato. Comia na mensa, o bandejão, então não conta, né? Comia em alguns lugares, tipo Pastaritto, só que é menos que a comida italiana de verdade. Pizza a taglio continuo comendo pois é delicia demais em formato quadrado. É meu sagrado café da manhã. E lanche, e qualquer hora é hora. Passo na frente de uma pizzeria a taglio e como. E agora eu como em restaurante, com vinho, guardanapo, e tudo que eu quiser pedir. Tudo do caro e do delícia. Eu amo estar em Roma de novo. Com poder de compra. Vou falar isso até voltar conseguir pagar o resto da viagem... Fodaz.

Pela primeira vez prendi um aperittivo hoje, o ranguinho gelado com um drink, tipicamente italiano! Minha bebida foi uma tal MTV que tinha cramberry, malibu e Sprite. Foi delícia. O rango era bem locamente estranho, mas fodaz. TInha um Cuzcuz que era pura cara de farofa, umas pastas, um feijão, uns arrozes. Mas que que tem... Era um aperitivo e eu precisava prender um aperitivo em Roma um dia na vida. E foi hoje. Até Belincanta foi! O mocinho que agora mora com a Conchinha, indicação minha. Que pessoa fina, ele. Elegante, fino, demais. Adorei. Beijos Belin!!!

E foi hoje também que fomos pra pior festa ever. Eu já não queria ir, mas fui porque as brasileiras que estão aqui queriam ir e elas são lindas e gentis. Quis ir com elas e quis comemorar o Augusto com elas. Mas meu deus, que povo sem educação, chato, que MUSICA era aquela? Sério, que música é essa: Hoje é um dia de sol, blalablablablablablabla... É HIT aqui na Itália e o Brasil mesmo jamais escutou essa música!! (Já??)

E pra vocês que acham que 'Ai, seu eu te pego' é tensa, ESCUTEM NA VERSÃO DO DJ LOCÃO DESSA FESTA. Não é bem essa que eu achei, mas a diferença é tênue...

Beijos frios hidratados de lipbalm do Mickey, tchau.

CINECITTÀ!! Finalmente!

Finalmente conheci o Cinecittà!! Foi meu sonho durante meus dias aqui, quando morei aqui. Hoje, como turista, realizei. UAUUUUU!!!!

Conheci o set de Gangues de Nova Iorque, e do seriado Roma, e de uma séria italiana de médico e família e sei lá como chama, e de um novo programa romano e zaz e zaz e zaz.

Eles reconstruiriam Roma e Nova Iorque de PLÁSTICO!! É demais. Parecem pedras de verdade, mas você faz toctoc nelas e é puro plááááááááástico! E o Cinecittá é super ativo. Vejam só, foi construído em 1937 e desde então já tinha o tamanho que é hoje. Eles alugam sets para grandes filmes e muito mais coisa que eu ouvi, entendi, mas agora não lembro mais. Mais de 3000 filmes foram rodados todos lá. Incluindo, como já disse, Gangues de Nova Iorque e Cleópatra. 

[foto]

Estou em Roma, no seriado fracassado (vingou aqui não...)

Gente, eu nem ia contar que fui no Ikea de novo trocar coisas e comprar mais, mas é que lá tem uma pizza demais, delícia, de UM EURO! É uma pizza muito parecida com a que tinha na mensa (vulgo bandeijão) de Tor Vergata em outrora. UM EURO. Claro que comi diversas pra aproveitar o momento único da minha vida: no Ikea comendo pizzas. De um euro.

Roma + aniversário do augusto + 24 anos = gay street pra comemorar. Até porque é a única coisa pra se fazer nessa Roma em plena quarta feira. O presente da Luiza virou drinks malucos, seduções maluconas e personagens ilustres na San Giovanni In Laterano. De frente pro Coliseu.

Piacere, sono Fláááávio! Sto male...

Sério que não existe mais nem um dia dessa vida que eu não chego em casa sem estar com pelo menos 4 sacolas de compras. Eu amo essa vida consusmista. Eu amo ter poder de consumo. Eu amo essa Itália. Sem mais.

TOP 5 minhas compras - categoria: objetos

5- Meu chapéu coco pink. 5 euros, quase de graça. Artigo de decoração. É muita lindeza pra se por na minha cabeça...

4- Minha caixa do Lego. 15 euros. (é uma caixinha de tampa, que é o formato de uma peça de lego de 6 bolinhas, original da Lego). Bem cara, mas fodaz. Eu trabalho pra isso.

3- Meu Nike 6.0 de 29 euros e meu Adidas Running de 25. Os dois juntos não pagam o mais barato deles no Brasil. Pechincha e bonitezas de calçados. Yes!

2- Meus headphones de madeira, com fio inquebrável, revestido de cordas de nylon da Pull&Bear, comprado em Madrid (escrevo do futuro), lindo de doer, delícia de ouvir. Só 10 euros. Compensa a caresa da caixa de Lego e o fato de que a caixa só serve para guardar coisas, eventualmente.

1- Meu Dolce & Gabbana, simplesmente o óculos mais caro da ótica. E o mais bonito. E o mais meu. Não quero contar quanto custou. Beijos.

Que ousadia!

Fui lá dá um alôr pro Vaticano!

Tem que ir, né gente? Visitar os pontos turísticos, mesmo que pareça que estive aqui ostro dia mesmo, vendo tudo isso...

Nessa minha empreitada de passear sozinha eu descobri algumas coisas.

1 - A Basílica de São Pedro é MUITO ousada! Não sei se você já viu como é, ou se bobiar, já foi. Eu vou mostrar pra vocês o chão desse lugar. É uma ousadia gráfica que eu nunca vi em igreja nenhuma. Acho bafo. Acho arraso. Acho ponto pra São Pedro.

Pura ousadia cristã!  (foi a melhor foto que achei. Se vira pra achar o chão)

2- Você já parou pra pensar 'o que é uma manjedoura'? Você usa essa palavra em outro contexto além de 'presépio'? Claro que não. Pois foi bem olhando pra um presépio que toda minha infância fez sentido. Segue aqui:

Comer = Magiare (em italiano)

Manjedoura = Comedouro

Fim.

 GENTE, TO MORRENDO!!! Minha garganta já era total!

Mas aí, nesse frio, fomos  (eu, Augusto, Lorena e depois Camila) no Bulldog (??) para uma serata ESN-Erasmus. Sério. Eu já sabia, mas agora é prova certeira: Superei pra sempre erasmus, QUE PREGUIÇA , MEU JESUS!!!!!!!

Primeiro, lá pelas 21 horas, não tinha nada. Sentamos na Campo dei Fiori, de frente pra Giordano Bruno. E, enquanto Augusto bebia uma birra, Lorena uma coca, eu bebi um chá. Quente. E lá ficamos horas, até o sedutor garçom (que me zuou pelo chá, é bom registrar) e sua companheira lançarem indiretas pra gente sumir do lugar. Voltamos no Bulldog e que surpresa, minha gente! Lotado de gente estranha, chata e feia. Mentira, feias não eram, mas eram estranhas e chatas. Eu joguei mil euros fora em drinks delícia, pq agora eu posso, agora eu faço! 

Uhul!

Achados

Sério que acho que internet é algo que eu preciso pra organizar a vida. Por isso achei justo tirar o dia pra ela.

E foi na Tor Vergata, pois achei um bom momento pra rever minha Universidade Romana. Pra variar, achei a Mari na biblioteca, morrendo de estudar.

Na volta pra casa, achei o Cinecittà - Centro Comerciale, e comprei mais mil sacolas. 

Lá achei Lorena e Camila, também fazendo o dia de compras, dentro da H&M.  Achei o presente da minha mãe e achei barato! Achei o Carrefour e achei justo comprar coisas para fazer uma janta demais, já que achei que o Augusto não ia querer sair porque tinha de estudar. Achei muito frio do lado de fora e achei que minha garganta ia piorar por conta da friagem intensa. Achei que um cachecol giga bastava... Achei errado. 

Ai, achei chato carregar sacolas de compras...

Achei que o Augusto curtia Brócolis e achei justo comprar bastante. Achei errado de novo e achei tenso comer todo o brócolis sozinha. Achei o bife de queijo com gosto estranho, mas acho que eu estraguei ele mais ainda queimando ele um pouco. Achei que ninguém sabia reconhecer recheio de tortellinis, mas descobriram quem era Funghi. Achei delícia a janta.

Achei que Augusto ia me entreter ao invés de estudar, mas aí tive de achar um filme no PC e assim gastei minha noite.

Comprar, comprar, falir, falir...

Ela levou minhas botinhas embora. Eu não acredito. Ela nem curtiu as botinhas e levou emborade mim. Sofri. 

Quê que acontece. Ontem eu morri com meu tênis sem palmilha e desejei ter uma daquelas botas pé de urso, quentinha e confortável. Eis que a Naty achou uma igualzinha eu queria no albergue dela, que abandonaram lá. Eis que eu amei a bota, ela não. Mas ela não quis me dar mesmo assim e levou embora de mim. 

Ok, vo descontar e gastar tudo que trouxe no shopping e no IKEA. YEEEEEEEEAH.
Até achei a botinha igual, e comprei.

Esse trem tenebroso, só que preta!

Depois dessa  história bunda de botinhas, vamos continuar. 

Gente, sério. Eu precisava dessa volta a Roma. Precisava mesmo. É tipo uma continuação do que eu vivi aqui, só que com as coisas que eu não fiz, que eram compras loucas E comer delícia. 

Olha que demais, minha gente!

Passei o dia sozinha rodando no shopping, em Roma. Comprei tudo que me roubaram de novo, olha que desaforo, olha que ousadia, olha que olha!!

Eu to demais, foi mal aê!

Casa cheia, caza vazia. Casa vazia...

Cedinho os meninos foram embora. Agora o quarto é so meu! Eba!!! Ah, e do Augusto. 

A Naty ainda está aqui, ela só vai amanhã. Então aproveitamos para aproveitar (oi) o dia fazendo compras e batendo perna em lojas, verificando todo o SALDI de inverno da Itália! WEEEEEEEEEEEEEEE!!!

O problema é o tanto que a gente anda. Não agüento mais andar nessa cidade. Não é nem problema de gente sedentária, afinal, meu querido, eu sou ASTLETA! O problema é o calçamento, os sapatos que eu trouxe e tal. É muito sofrimento pra um pe só. Mas aí pegamos a Via Del Corso do início, lá na Piazza Venezia e o Altare della Patria e seguimos até o fim, chegando na Pizza del Popolo. A ideia era chegar lá a tempo de ver o por do sol, mas como o sol se põe 4 e meia e a gente tá acordando às 2, jamais deu tempo.

Piazza Del Popolo, sua linda! Que saudades, muac.

Agora essa Via del Corso deveria passar carros, sabe? Mas ela se comporta mesmo como um calçadão. Eu não posso reclamar. Entrei em toda santa loja que eu quis e comprei até morrer.

Via Del Corso, seu centro de BH, why u no menos vazia?  

Depois de sofrer de dor no pé é hora do rango incrível do dia no L'Archetto, em um restaurante em região nobre de Roma, perto da Fontana di Trevi, com 100 tipos de macarrão pra escolher e com direito a cola de receita pra tentar um 'fai-da-te'. Nossa, que frase enorme.

Comi esse aí, o SoPraQuontRariar...

Pra completar o cardápio turístico, fomos levar a Naty no Pompi para comer um Tiramissu delícia, o Tiramissu mais famoso da Itália, o melhor do mundo. Eis que, pra minha surpresa, além do tradicional (café com chocolate), do de Morango e o de Banana com Nutella, inventaram mais um sabor: PISTACHE!! Bem verdinho, e tals. Peguei ele, mas eu so infinitamente vezes mais o tradicional...

Agora a Manya é minha best friend. Ela é Russa e tem 8 anos. O Sascha trouxe ela pra Itália quando veio pra sempre, ele e toda a família. Ela é uma linda e gorda e fofa e manhosa. E Manya segnifica 'Mariazinha', na nossa lingua... E eu to doente.

 Nhoooooo! Sua obesinha! S2

Tudo acaba em pasticceria!

Opa, pra não perder o costume perdi um dia na cama. Roncando feliz da vida.

Na verdade não era o sono que tava matando, não. Afinal, foram muitas latas de RedBull com Absolut. Eu tava até meio elétrica, neam. O problema é que deu 5 da tarde e minha bebedeira não tinha passado ainda.

Mas aí, no finar do dia tentamos retratar com o Circolo degli Artisti (aquele que tava fechado uns dias aí pra trás) , mas nunca vi nada mais TEDIOSO nessa vida. A gente paga, sabe, pra ficar com cara de cu e passar um frio do mal. E é só nos dias de abstemia que oferecem bebidas pra gente. De todo lado. Sou rika! chique demais. Eu sei. Só que zerola, né? Não bebi nada. Meu estômago dá conta não, gente!

Pois é. O Circolo tava aberto, mas ficou na mesma. Tinha me esquecido como italianos não sabem fingir que estão se divertindo e a cara de cu era geral. O legal é que lá é bem friendly. Rola bixa, rola hetero, rola indefinidos, rola respeito. Mas na estatística, tinha algo errado: eram 97 homens pra cada rapaz numa balada rock no meio de Roma. Estou confusa, não sei o que pensar.

Encheu o saco, fomos embora, a pé, já que é aquele esquema quase perto e que o transporte noturno ineficiente não vale a pena. No caminho passamos pela Piazza Ré di Roma, passei em frente a casa da Patrícia, minha best do intercâmbio, e chegamos na distribuidora de Pasticceria! Aquele lugar doce, cheiroso, delícia e próprio da larica! Lá nunca fecha, estão sempre produzindo pasticceria e vendendo. É o McDonalds da Savassi de Roma. Comemos todos.

 O endereço é esse aqui. É só anotar!

Parabéns, Augusto!

Não é hoje, não. Sabe? É dia 12. Mas a gente fez hoje pra comemorar todo mundo junto, com muito amor!

Eu trouxe tudo: bolo, brigadeiro, coxinha, pão de queijo, balões. Tudo pra uma festinha quentinha! E enquanto o povo ia ver o que era o Vaticano, eu e Augusto ficamos por conta de arrumar toda a comilança. Além da nossa casa, o Augusto chamou os Erasmus brasileiros e a Mari!, minha bff de Roma. E além disso tudo, nos tranferimos para a casa da Lorena, para fazer a festa lá e não ter problemas com a proprietária do mal da casa do Augusto.Deu a hora e o povo foi chegando pra festa de arromba. Revi a Mari, linda! Achei demais. Realmente voltei! Parece até que nem foram 2 anos inteiros até chegar aqui de novo. Otro dia mesmo tava aqui com ela e com o Nicco, comendo Tiramissù no Pompi!

O que o Augusto não sabia é que nesta festa ia ter uma surpresa. Eu trouxe do Brasil todos os amigos dele e família (incluindo cachorro), para participar da festa. Estavam todos na minha mala, e por lá ficaram. EU ESQUECI AS FOTOS EM CASA!!! Como estava toda queimada de coxinhas explosivas, foram buscar pra mim. Obrigada Lorena e Guilherme, vocês são muito gentis!

Fotos marmotas, desfocadas e sem sentido. É tudo que temos deste dia. 

O momento das fotos foi demais. Augusto chorou e tal, e pá e pum. Caberia até eu falar o nome da galera que tava lá, né? Vamos ver se eu consigo:

Em pessoa:

Eu, Augusto, Naty, Guilherme, Marquinho, Paulo, João (os habitantes do mesmo quarto), Sascha, Mari, Camila e o peguete que é bff do Augusto, Lorena, Claudia (a tedesca que mora com Lorena) e suas amigas igualmente tedescas. 

Em foto:

Mãe do Augusto, Olga, Luiza, Igor, Raquel, Pedro Igor, Vandré, Raissa, Mari, Julia, Biba, Glauber, Mari Borges, Chefe da Globo.

Presentes em corpo, alma e coração!

Regada a Absolut (Garrafa de Absolut = 11 Euros. Garrafa de Orloff = 8 Euros. Reflita), foi demais a festa, mas bateu policia e geral teve de ir embora. Triste.

Eu não sei  muito bem o que aconteceu depois disso, quem tava, como foi e tudo o mais. Só sei que fomos pra casa, tudo rodou. 

Obrigada Brasil.

Encontro Russo - Parte 2

Hoje o povo resolveu acordar cedo pra conseguir conhecer por dentro o Coliseu. Eu não quis não, quis salvar uns Euros pras compras e tals. Enquanto eles foram eu fiquei numa reflexão solitária em casa, saí para fazer um pouco de compras na Termini, tomei uma chuva braba de quebra e só depois encontrei todos eles. 

Guardamos nosso estômago e alguns euros para comer beleza num restaurante delícia. O probelma era: que restaurante delícia? As coisas fecham em Roma, e restaurante que serve rango 4 da tarde não é muito comum. Baixamos na Termini, onde os turistas sobrevivem e comemos por lá mesmo.

Nota³:  Sascha, o Russo que mora com o Augusto, passou mais uma vez pela gente.

Isso quer dizer:

a) Sascha, um grande stalker

b) Roma, um grande ovo

c) Destino é assim

d) Coincidências que assustam são assim

Façam suas apostas!

Depois do rango demais fomos pro Pub do albergue Alessandro, onde a Naty tá. A Naty e todos os brasileiros do mundo. Ou pelo menos os brasileiros do mundo que estão em Roma. Lá só tinha brasileiro, 100% do pessoal que estava no bar. Ai que preguiça, velho. E pra combinar, o filipino que toma conta do bar não se contentava e desabou todo o sertanejo universitário nas pickups do youtube. 

Fui tomar um sorvetcheeeenho e morri com o pior gelato da minha vida. Gosto de massa de bolo cru. IRC.

Encontro Russo

Saimos todos de casa super atrasados para o Coliseu. Já tava fechado o danadinho. Os meninos aqui não tão vendo nada de Roma, só a cama e as pizzeria a taglio. Eu não acho ruim, já vi tudo. Algumas vezes. Estou mega contente em rever por fora mesmo.

Nota: Sascha, o Russo que mora com o Augusto, passou por nós hoje, enquanto divagávamos, sem muito rumo, próximos ao Coliseu.

A parte triste disso daqui é a que a promoção anual, a mega liquidação, a queima total de estoque ainda não começou! Em 2010 foi exatamente dia primeiro, sei lá como foi 2011, mas 2012 ainda nem sinal dela por aqui... E eu quero fazer compras!

Nota²: Sascha, o Russo que mora com o Augusto, mais uma vez passou inesperadamente por nós, no ponto de ônibus que estávamos quando fomos buscar a Naty, amiga do Augusto que chegou ontem.

Mais um pouco de fracasso na nossa noite. Tentamos ir pruma serata rock com a galera, no Circolo degli Artisti, mas tava fechado. Entramos numas quebrada, viramos uns muro doido e corremos duns jamaicanos meio portas pra volta pra casa, já que era médio perto e não conpensava pergar transporte público noturno ineficiente. Como já eram duas della mattina, nada mais aberto na cidade, fomos beber em casa com o Russo - o dono da gata gorda. Meu italiano já melhorou, já alcancei 70% do que eu falava quando fui embora daqui. 

Foi divertido.

 Os moradores (x-1) da casa mais frequentada do Brasil. Ops, do Brasil.

O dia que eu me perdi em Roma.

Piazza Navona - Corso Vittorio Emmanuele e a Via Del Corso - mil outras coisas.

Para a minha defesa, tenho a dizer que, morando na Termini como morava eu, o caminho era sempre outro. Sempre mais fácil. Confundi tudo e fui parar em outro canto. Que juninha. Mas agora nem sofri, só achei paia mesmo. Nem chorei.

Vi pela primeira vez o pasquino sem faixa. Ele é defiguradaço, não dá nem pra saber quê que é aquilo, mas ele é demais porque tem dois troncos e uma cabeça. Agora as pessoas colocam os bilhetes, recados, anúncios e as vezes críticas, numa placa afixada ao lado, que colocaram lá pra organizar a pobre coistada da estatua. Já é desfigurada, agora perdeu a razão de ser. Acho paia.

[foto]

O Pasquino desfaixado pra galera!

De toda forma, passei pela Fontana di Trevi e me emocionei. Pra variar. Assim, a tradição é você jogar a moeda pra voltar a Roma. E eu voltei! EU VOLTEEEEEEEEEEEI! Quando olhei pra ela e lembrei de todas as moedas que eu deixei por ali, sonhando com o retorno, achei digno de registro. Achei mesmo muito emocionante saber que funciona e que é demais olhar pra ela. Tantos caminhos que fiz achando que seria pela ‘ultima vez’ eu já voltei e já refiz, e acho isso muito doido. Entendi que poderei refazer tudo pra sempre, enquanto eu quiser, pois Roma estará sempre aqui (esperamos todos). E nessas andanças de reencontros e reconhecimentos, reparei que está tudo quase igual por aqui. Menos uma coisa: minha casa. Minha casa não existe mais. Virou albergue. Estou mesmo chocada. Mas alguma coisa ainda não faz sentido neste segundo andar do Yellow Hostel. No fim das contas, não lembro mais que andar era o meu. Mas mesmo se for primeiro, segundo, terceiro ou quarto, a casa não existe mais. Agora é tudo albergue. Acho que era o segundo... Meu deus, como assim eu esqueci tanta coisa? Agora sofri de novo, fortemente.

[foto]

Cadê casa? Fugiu?

Encontramos com outra amiga do Augusto - e dos meninos que estão aqui - que chegou hoje de BH e fomos pra San Lorenzo.  Pelo menos esse eu lembrava o caminho direitinho, afinal era muito do lado de casa. Alí continua do mesmo jeito, a Savassi pobre. O Augusto chama de Santa Tereza, por ter uma tradição meio artística e tals. Eu nunca vi arte alí não...  Lá tem muita festa estranha com gente esquisita, mas o quente mesmo é ficar na rua bebendo uns vinhos de 2,90 euros que se vende na praça. E é bom o danado (eu nem gosto de vinho e curti esse branco de 2,90. Alma de pobre_mode_on). Nessa empreitada achamos uns cariocas que os meninos conheceram em Firenze (oi Roma-ovo, tudo bem?) e até um povo que o Augusto conhecia que também tinhamos encontrado sem querer no dia anterior (oi falta de criatividade na Roma-ovo, tudo bom?). Chocante.

Inesperadamente a chuva espantou geral e acabou melando nossa noite quentinha. Aqui é assim, acho que já disse. Chove é no inverno. E dizem que essa foi uma das chuvas mais terríveis de Roma dos últimos anos (lembrando que Bh tá em baixo d'água!). Mas sobrevivemos todos. Yey.

Ciao Bella!! - Puntata 2

Enfim, tornata! Gente, voltei pra Roma. V-O-L-T-E-I-P-R-A-R-O-M-A!

Olha que absurdo! Tamém achei. Da hora!

Depois de passar o reveillón no avião, chegar em Amsterdam, reconhecer o aeroporto e arrivar no Fiumicino, cheguei em Roma.

Eu tô estranha, na verdade. Achei que ia chegar abafano, feliz, reconhecendo tudo que larguei, como se estivesse estendendo meu intercâmbio, mas não. Não consigo mais falar italiano, virei uma grande jacu que não sabe/quer pedir informação com medo de não saber falar (igual aos meus primeiros dias no longíncuo 2009, que eu não comi por medo de falar). Eu não era nada assim quando eu larguei Roma pra trás. Eu chorei. Aí o ônibus, pego com muito custo no aeroporto até a Termini, passou por trás da Igreja San Giovanni In Lateranno e eu reconheci o quarteirão. Respirei e senti a mente quieta, espinha ereta e coração tranquilo.Virou no Coliseu, subiu por lá e por cá e eu me senti em casa, sorri e fui feliz.

Voltei em Roma pra passar umas férias de gente chic, desse povo que chega férias e baixa nas Europa, sabe? Mas na verdade o esquema é bem amor. Agora eu sou a visita, igual as que recebi... Só vim porque Augusto Molinari, brother, bff e adjacências, está em Roma, fazendo o intercâmbio que eu fiz algum tempo atrás. 

Agora morarei na Furio Camillo e, nos primeiros dias, com 6 homens, sendo que 5 deles, estão no mesmo quarto. E tem um gato, que fica preso no quarto do Russo o dia todo. Poverina! É simplesmente o gato mais gordo do mundo.

Como boa turista, que agora sou, sentei pra comer num restaurante. Acho que fiz isso uma vez em Roma. Né fácil não, galerinha. Fomos no Trastevere, exatamente onde comi essa única vez. De sentar, por guardanapo no colo e essas coisas. Ah não, me veio outras lembranças agora... Tipo no Pastarito, quando a Bel tava aqui, e uma com as espanholas, mas nem lembro se eu comi... Enfim. Uma das poucas vezes em Roma foi neste lugar. Posso contar como única e até algumas vezes digo que foi nenhuma.

O resultado dessa melodia é que agora, depois de 4 horas por aqui, já to demais em Roma, embora ainda não consiga falar um 'allora'....

O réveillon no avião

Só a título de curiosidade do galerê mesmo, vou contar como é um réveillon dentro do avião, sobrevoando o Atlântico pela KLM.

Primeiro que o avião saiu do Rio de Janeiro às 9 e pouca da noite, e eu sei lá qual fuso horário eles consideraram pra contagem. Deve ser de Amsterdam, né? A tripulação é toda loira e alta, o relógio deve ser fiel a isso. Segundo que realmente tem uma contagem. Eu, sendo apenas eu, já estava capotada há tempos e só deu tempo de ouvir o THREE, TWO – HAPPY NEW YEAR! Então o que o piloto, extremamente empolgado, disso antes, eu jamais saberei!

A questão é que rolou a contagem, no ‘ONE!’ a galera fez um tímido “êêêêêêêê”, e nas telinhas de todo avião começou a passar um videozinho de ano novo produzido pela KLM. Isso com uma música acompanhando. E o vídeo era basicamente um show de fogos de artifício digital. E exporadicamente aparecia “Feliz ano novo” em uma língua diferente. Enquanto passava isso, o show de fogos rolava, o serviço de bordo passou dando champagne pra galera. Eu tava mais pra lá do que pra cá, mas jamais poderia deixar de beber champagne. Eu não ia estragar a minha história sobre meu réveillon no avião. Né não? Então, fim. Feliz 2012.