sábado, 12 de setembro de 2009

The Yellow Bombs.

Passei mais um dia esperando coisas acontecerem, mas que nunca vieram.
Não conseguimos ter uma vida normal aqui ainda. Tá todo mundo chegando aos poucos e cada um com a preocupação de chegada em retardo, em relação ao outro. Já vi que serão muitas caminhadas iguais as minhas solitárias por aí pra resolver coisas.
Vejo a galera repetindo a minha saga inicial, procurando apês, tendo que ir faze Codice Fiscale, Permesso di Soggiorno, ecc.
Eu sei como é esse momento e meio que sei o que eles estão sentindo. Sem casa, sem documento, sem perspectivas em Roma e tudo o mais. Mas eu não morri, resolvi  minha vida e achei uma casa. Ou seja: eles vão sobreviver. Certeza.
Como a caravana ainda tá fraca - cada dia chega mais, mas por isso mesmo que tá osso juntar todo mundo. Chegam sempre cansado, sem lugar e não querem saber de sair - desci pro bar do hostel mesmo. Lucas também desceu e lá ficamos batendo papo com a espanhola Esther e com a Isralense Anat. É engraçado como as pessoas que já foram ao Brasil conhecem muito mais do Brasil do que eu. Bitchys. Anat já morou no Brasil por um tempinho, a trabalho, e adoraria ficar pra sempre lá. Acho uma boa ideia. Israel não tá com nada por esses tempos.
Uma noite de ingles_mode_on, um bocado de vodka e tals acabou com um gelato - como sempre, incrível - no Trastevere. Noite bacana, mas eu ainda to loca com uma noite-romana-davvero!

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