Passei mais um dia esperando coisas acontecerem, mas que nunca vieram.
Não conseguimos ter uma vida normal aqui ainda. Tá todo mundo chegando aos poucos e cada um com a preocupação de chegada em retardo, em relação ao outro. Já vi que serão muitas caminhadas iguais as minhas solitárias por aí pra resolver coisas.
Vejo a galera repetindo a minha saga inicial, procurando apês, tendo que ir faze Codice Fiscale, Permesso di Soggiorno, ecc.
Eu sei como é esse momento e meio que sei o que eles estão sentindo. Sem casa, sem documento, sem perspectivas em Roma e tudo o mais. Mas eu não morri, resolvi minha vida e achei uma casa. Ou seja: eles vão sobreviver. Certeza.
Como a caravana ainda tá fraca - cada dia chega mais, mas por isso mesmo que tá osso juntar todo mundo. Chegam sempre cansado, sem lugar e não querem saber de sair - desci pro bar do hostel mesmo. Lucas também desceu e lá ficamos batendo papo com a espanhola Esther e com a Isralense Anat. É engraçado como as pessoas que já foram ao Brasil conhecem muito mais do Brasil do que eu. Bitchys. Anat já morou no Brasil por um tempinho, a trabalho, e adoraria ficar pra sempre lá. Acho uma boa ideia. Israel não tá com nada por esses tempos.
Uma noite de ingles_mode_on, um bocado de vodka e tals acabou com um gelato - como sempre, incrível - no Trastevere. Noite bacana, mas eu ainda to loca com uma noite-romana-davvero!
sábado, 12 de setembro de 2009
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