segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Independência solitária

Meu 7 de setembro foi um dia normal, como outro qualquer e como todos os 7 de setembros pros italianos, mas uma constatação mudou meu modo de ver as coisas.
Os homens.
O tipo italiano mesmo são motoristas de ônibus. Sempre fortinhos, com blusa coladinha, rayban escuro na cara... Sempre um tipinho italiano que não passa despercebido.
Que lama... Mas a pura realtà.
Escolhi a igreja da Mari: Santa Maria degli Angeli e dei Martiri. É dela e pronto. Nessa igreja, projetada por Michelangelo, tem o Pendulo de Galileu e a Meridiana, ou Linea Clementina. Super asronomia dentro da Igreja que ajudava a achar a data da páscoa, o que funciona bem até hoje. Podem entrar no site e tentar gastar seu italiano pra saber mais sobre ela.
O mais lindo é que depois que contei pra Mari o nome da Igreja dela ela me disse que achava que tava noiva. Assim, acha que tá noiva. Coisa mais bonita é o amor.
E amor é o que eu senti quando encontrei minha razão de estar em Roma. Era lindo. Nem motorista era. Era lindo, apenas. Apenas era.
Depois de 40 minutos o observando, vendo-o comer seu BigMac e fumar seus dois cigarros na Piazza della Repubblica ele se foi e eu o perdi pra sempre, sem nem lutar pelo que eu sempre sonhei.
Devia ser uma miragem no meio do calor desértico de Roma. Vai saber... Meu coração nunca mais será o mesmo...
E olha que nem em Verona (cidade do Romeu e Julieta) eu fui!
...
Baranguisses a parte, como não posso comprar um sapato Prada de 500 euros, comprei um sem marca mesmo, 5 euros. Se bobiar gosto mais dele que de um Prada mesmo.
Pior que gosto.
PS: Amaretto é ruim pra caralho.

Um comentário:

  1. Ainda vou visitar a "minha" igreja. Tô aqui sonhando com outra conexão em Roma rumo a Tel Aviv...

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