quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Oh, que dia malavilhoso!

Aproveitamos o último dia do ano acordando às 6 da manhã! Aproveitamos o cacete. A gente tinha que sair do meio da mata que é o Villa Camerata, descer o caminho das pedras e chegar na estação pra pegar o trem das 8 e 30. Quase que não dá tempo.
Em Bologna só piora a confusão. Queríamos a via Toscana Nazionale. Nos avisaram: "é longe", longe do tipo FORA DE BOLOGNA. Com informações daqui e dalí nos mandaram pra Toscana, que não é tão longe assim. Foi um momento de felicidade. Mesmo que tenhamos descido dois pontos depois. Pegamos outro ônibus pra voltar esses dois pontos e achamos o número 67. Quando vimos o número 67, que surpresa. Era uma casa como outra qualquer. Não tinha cara de hotel, nem de terceira classe. Sentamos e choramos? Sim, mas além disso, por sorte do destino Patrícia tinha o computador com um resto de bateria que deu pra ver o e-mail com as reservas dos nossos hotéis e pegar o telefone de lá. Liguei e a surpresa era a que já sabíamos. É muito mais pra frente. O ônibus era o que a gente tava mesmo, antes de descer e voltar 2 pontos, mas tinha que ir mais meia hora ainda, chegar na via Nazionale, não ficar na Toscana. Ok. Tá chegando, aguenta galera, segura as Berenice e vamos na raça.
Depois de algum sofrimento achamos o hotel, pulamos na cama, agradecemos pela banheira e tiramos uma longa soneca revigorante pra esperar 2010.
Não viemos pra Bologna com a promessa de um lindo reveillon e uma festa inesquecível. Viemos pra conhecer mesmo, sem esperanças de muita coisa. Mas o que não esperávamos é que seria tão fajuto assim. Tinha um show na praça, teve até Negrita, mas não basta né. Tava frio e tinha chuva, não é muito feliz assim. Que sonho uma Obra alí no meio da cidade pra alegrar meu reveillon. Mas não. Não tem nada disso lá.
Galera, tamo na Itália. Vamos ser felizes. Eu e Raquel levamos isso a sério, as meninas não e por isso foram embora antes. 4 horas antes da gente. Quando a gente resolveu que era hora de ir fomos caçar taxi, ou outra forma de trasnporte. Tinha não. Melhor então arrumar um banheiro senão um acidente ia acontecer. Que surpresa! No bar que entramos pra usar o banheiro frequentava naquele momento nossas queridas amigas! As outra 4 (sim, éramos em 6, ajuntou-se a nós uma brasileira que conhecemos no primeiro ônibus indo pro Hotel e que por surpresa estava lá no nosso mesmo Hotel) estavam alí, desoladas e sofrendo de frio e ovntade de ir embora. Mundo pequeno rlz.
Sabe, a falta de transportes está sendo uma constante. Isso é chato e perigoso. Mas também tivemos sorte de ano novo. O dono do bar que a gente tomou café e comeu Cornettos ofereceu o serviço de entrega a domicílio de pessoas dele pra gente. 10 Euros por pessoa e estaríamos todos em casa em pouco tempo!
Bom demais pra ser verdade. Antes mesmo deu sentir sofrimento de não poder voltar pra casa já estava lá, deitadinha na minha cama quentinha, pedindo muita sorte e felicidade em 2010!
=)
Oh! Que dia!

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